Resenha: A Fúria dos Reis
(As Crônicas de Gelo e Fogo, Vol.II)


Livro: A Fúria dos Reis
Série: As Crônicas de Gelo e Fogo
Autor: George R. R. Martin
Gênero: Fantasia
Editora: Leya
Páginas: 656

   Sinopse:

Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Pedra do Dragão às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra. É um conto em que irmãos conspiram contra irmão e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha. Com um pano de fundo incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio … e corações mais gelados. Quando há um confronto entre reis, toda a terra treme. 

(Sinopse padrão para A Fúria dos Reis, disponível nas páginas online dedicadas a ela, no SkoobSaraiva e Wikipedia.)

   Na contra capa:

A Fúria dos Reis nos transporta até um mundo de glória e vingança, de guerras e magia, onde poder e miséria podem se alterar no virar de uma página.

   Book Trailer:

Fan Made book trailer de As Crônicas de Gelo e Fogo Vol 2 - A Fúria dos Reis.




   O que eu achei:

Galera, "this is Sparta!"! (rsrsrs) Desculpem, não resisti. É bem assim. Em A Fúria dos Reis, o segundo volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, obra criada pelo George R. R. Martin, todo o Westeros está em guerra. A chamada Guerra dos Cinco Reis (Joffrey, Renly, Stannis, Robb e Ballon) se alastrou, e ambos os lados reivindicam coroa, submissão e obediência. E o preço disso é o sangue dos povos sob seus domínios. E assim como seu antecessor, A Guerra dos Tronos, está recheado de insinuosa volúpia e luxúria, além de artimanhas e armadilhas. Tudo muda numa velocidade absurda e amigos e inimigos não são fáceis de diferenciar. Surge uma misteriosa seita, de onde vem uma sacerdotisa com uma perigosa influência, que clama louvores ao Deus do Fogo, e proclama terrores e pavor na terra. No Norte, ou melhor, além dele, a Patrulha da Noite toma providências para descobrir o que se passa além da Muralha. E Winterfell se vê sobre grande perigo. Seguimos os nossos queridos e amados (cuidado a quem vocês se apegam... o sofrimento não demorá a vir...) personagens em seus caminhos, os mais diferentes possíveis. Passamos a odiar, com todo o fervor alguns deles também. Mas acima de tudo, vemos que é a própria sobrevivência que está em jogo. Quem viverá, e quem morrerá?

   O que mais gostei:

Apesar de ser maior do que seu predecessor, a leitura é mais fluída, o que torna tudo mais prazeroso e dinâmico. O enredo e a trama (E dizendo isso, levem em consideração que a magia está bem mais presente nesse livro [aparentemente tendo se iniciado com a chegada e passagem do cometa vermelho], mas de forma enxuta!), continuam me prendendo do começo ao fim. Temos dois novos pontos de vista: o de Theon Greyjoy e o de Davos Seaworth, que vão nos oferecer suas perspectivas sobre os fatos e acontecimentos. As verdadeiras caras e personalidades das personagens vão surgindo com mais clareza. Os detalhes não foram deixados de lado, e tudo é muito bem explicado, sem é claro dar todas as informações que resolveriam alguns enigmas necessários para o mistério ficar intacto. Martin faz com que seus personagens amadureçam e cresçam 'à força', isso fica evidente principalmente nos capítulos da Sansa, que teve toda a sua visão de mundo e expectativas total e bruscamente alteradas.
E além disso, o livro (assim como os outros volumes), está recheado de detalhes que a série não revelou/mostrou ou adaptou de forma diferente.

   O que não gostei:

George R. R. Martin manteve sua característica mais distinta: causar dano a quem você menos espera! (E mais gosta... ¬¬).

   Curiosidades:

Os pontos de vista apresentados no livro são de: Arya, Sansa, Bran, Jon (embora ele seja bastardo, ainda pertence à casa) e Catelyn (originalmente da casa Tully, mas depois casada com Eddard Stark, de quem enviuvou), da casa Stark; Daenerys, da casa Targaryen; Theon, da casa Greyjoy; Tyrion, da casa Lannister; Davos Seaworth, um contrabandista leal a Stannis, e por fim o prólogo de Meistre Cressen (que serve em Pedra do Dragão, à Stannis), que abre o livro.

  • Destaque para a Batalha da Bahia da Água Negra, extremamente bem narrada e descrita. Com uma riqueza de detalhes. E é claro, o Tyrion com suas ideias geniais e estratégias ideais;
  • Por sua extensão, em Portugal o livro foi dividido em dois volumes, sob os títulos A Fúria dos Reis e O Despertar;
  • Foi publicado pela primeira vez em 16 de novembro de 1998 no Reino Unido, mas somente foi publicado em terras brasileiras em 2011, pela LeYa;


   Citação Preferida:


*****


E pessoal, continuando com a ideia, não deixem de ver o post da seção Seriados, sobe a segunda temporada de Game of Thrones, da HBO. Fiquem conosco! E aguentem até o fim, a obra é extensa, mas é a maior obra de fantasia do momento. E com razão. Os elementos se misturam de modo a criar um cenário sem igual.




Nenhum comentário:

Postar um comentário