Livro: Cidade das Almas Perdidas
Série: Os Instrumentos Mortais
Série: Os Instrumentos Mortais
Autor(a): Cassandra Clare
Gênero: Fantasia, Aventura
Editora: Galera Record
Páginas: 434
Sinopse:
Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao
descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso
Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir
Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro.
Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a
fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele?
Ou ele está realmente perdido?
Entrando na história:
Galera, que bagunça foi essa! Até Cidade dos Anjos Caídos penamos com a provável possibilidade da volta de Sebastian. Todo o sentido simbólico, se é que posso assim dizer, do título do livro, me lembrou de outro livro, da série Vaga-Lume, intitulado Tráfico de Anjos, do brasileiro Luiz Puntel. Um jogo de palavras e expressões de mesmo sentido: aliás perturbador, mais um tom sombrio abordado na obra da Cass.
Vamos ser objetivos na nossa análise: já sabemos do envolvimento de Lilith, e do seu interesse pessoal em trazer Sebastian de volta à vida. Seus métodos foram obscuros por um tempo, e depois estarrecedores. Tudo culminou na 'possessão' de Jace, na armadilha para atrair Simon e Clary para onde Jace estivesse, e naquele final terrivelmente inesperado: Jace SUMIU. Nos vemos no próximo livro. :O :O :O
O que mais gostei:
A primeira coisa que me faz pensar, ao começar um novo livro, é o título: O que ele me diz? E quando é um sequência, mais ainda: O que ele me conta dentro do contexto que já conheço? E com Cidade das Almas Perdidas não foi diferente. O título é sugestivo. Almas Perdidas! Alguém precisa de salvação? Há salvação? Para quem? Mais de uma pessoa está envolvida? Se trata de 'almas' realmente? Vão pensando!
O livro já começa tenso, galera. Simon é totalmente rejeitado ao tentar entrar em casa e conversar com sua mãe. Ela acredita que ele seja um monstro que, na verdade, tomou o lugar do filho dela depois de matá-lo. Com receio de que ela tente agredi-lo e consequentemente seja punida divinamente (lembrem-se da Marca de Caim), ele vai embora. Mas não chega a ir muito longe, não. Clary lhe telefona e o coloca a par do que será a trama principal do livro: Jace sumiu (e não, não é redundância, é ênfase mesmo! :P).
Em seguida, entra em cena o julgamento (obviamente, algum tempo após os primeiros acontecimentos descritos no livro), exaustivo por sinal. A Clave interroga a todos os envolvidos, principalmente Clary. Após uma longa demora, ela é inocentada de qualquer acusação/suposição. Porém, as buscas por Jace (que já duram mais de 2 semanas) deixam de ser prioridade, e serão interrompidas. Há um incidente mais grave, em andamento: uma barreira importante da Ilha de Wrangel, sob supervisão do Instituto de Moscou, foi derrubada, e demônios estão adentrando no plano terrestre. Logo, ela precisa ser restaurada urgentemente.
Então, fica mais do que claro, óbvio e evidente que nem Clary (e Simon, por associação), nem Alec (e Magnus, por associação) ou Isabelle poderiam aceitar isso tranquilamente. Dá-se inicio a uma busca alucinada por Jace, que vai levar a todos ao limiar de suas emoções e sentimentos. Reencontros acontecem, mas bem diferentes do esperado. Por desespero ou último recurso, antigos anjos e demônios voltam à cena. Em um jogo de All-or-Nothing barganhas são feitas. E notem, aqueles personagens que não levamos à sério (pelo menos eu não levei), meros peões, mostram-se surpreendentemente sagazes, e dão uma guinada no jogo. Sebastian por fim mostrará seus verdadeiros objetivos
Aliás, esse parece ser o foco do livro: sentimentos e emoções. As personagens são confrontados o tempo todo com o que eles sentem, porque e por quem sentem. Ao passo que novas informações nos são fornecidas sobre as personagens, fatos (antigos e novos) são narrados, e somos confrontados com verdades um tanto quanto desoladoras, as tramas se desenrolam, e prendem muitos em suas teias. Amor e ódio se digladiam, ciúmes e traição andam lado a lado. Vemos alguns sob novos pontos de vista, e isso é interessante.
Se eu tivesse que resumir esse quinto livro da Cass (e é o que estou tendo que fazer... :P) eu diria que é uma batalha psicológica: é o que personagens sentem que está em discussão. São as emoções que estão agindo. Não há muito lugar para a racionalidade nele.
Num contexto onde anjos esperam e demônios agem, o destino se desenrola, e o que podemos esperar? Não perca! Não deixe de ler! O fim está se aproximando! E isso é totalmente previsto e assimilado após mais uma batalha, emocionante, uma vez que não poderia ser diferente. E temos TODOS os protagonistas envolvidos nela. Tem emoção, ação e drama pra cara***!!!
#Leiam #EuLi #InstrumentosMortais #CassandraClare
O livro já começa tenso, galera. Simon é totalmente rejeitado ao tentar entrar em casa e conversar com sua mãe. Ela acredita que ele seja um monstro que, na verdade, tomou o lugar do filho dela depois de matá-lo. Com receio de que ela tente agredi-lo e consequentemente seja punida divinamente (lembrem-se da Marca de Caim), ele vai embora. Mas não chega a ir muito longe, não. Clary lhe telefona e o coloca a par do que será a trama principal do livro: Jace sumiu (e não, não é redundância, é ênfase mesmo! :P).
Em seguida, entra em cena o julgamento (obviamente, algum tempo após os primeiros acontecimentos descritos no livro), exaustivo por sinal. A Clave interroga a todos os envolvidos, principalmente Clary. Após uma longa demora, ela é inocentada de qualquer acusação/suposição. Porém, as buscas por Jace (que já duram mais de 2 semanas) deixam de ser prioridade, e serão interrompidas. Há um incidente mais grave, em andamento: uma barreira importante da Ilha de Wrangel, sob supervisão do Instituto de Moscou, foi derrubada, e demônios estão adentrando no plano terrestre. Logo, ela precisa ser restaurada urgentemente.
Então, fica mais do que claro, óbvio e evidente que nem Clary (e Simon, por associação), nem Alec (e Magnus, por associação) ou Isabelle poderiam aceitar isso tranquilamente. Dá-se inicio a uma busca alucinada por Jace, que vai levar a todos ao limiar de suas emoções e sentimentos. Reencontros acontecem, mas bem diferentes do esperado. Por desespero ou último recurso, antigos anjos e demônios voltam à cena. Em um jogo de All-or-Nothing barganhas são feitas. E notem, aqueles personagens que não levamos à sério (pelo menos eu não levei), meros peões, mostram-se surpreendentemente sagazes, e dão uma guinada no jogo. Sebastian por fim mostrará seus verdadeiros objetivos
Aliás, esse parece ser o foco do livro: sentimentos e emoções. As personagens são confrontados o tempo todo com o que eles sentem, porque e por quem sentem. Ao passo que novas informações nos são fornecidas sobre as personagens, fatos (antigos e novos) são narrados, e somos confrontados com verdades um tanto quanto desoladoras, as tramas se desenrolam, e prendem muitos em suas teias. Amor e ódio se digladiam, ciúmes e traição andam lado a lado. Vemos alguns sob novos pontos de vista, e isso é interessante.
Se eu tivesse que resumir esse quinto livro da Cass (
Num contexto onde anjos esperam e demônios agem, o destino se desenrola, e o que podemos esperar? Não perca! Não deixe de ler! O fim está se aproximando! E isso é totalmente previsto e assimilado após mais uma batalha, emocionante, uma vez que não poderia ser diferente. E temos TODOS os protagonistas envolvidos nela. Tem emoção, ação e drama pra cara***!!!
Curiosidades e Detalhes:
* A história do livro nos leva em uma viagem pelo mundo, visitando diversos lugares da Europa;
* Surgem novos símbolos!
* Uma nova sociedade/cidadela secreta são apresentadas mais a fundo: a Cidadela de Adamante, das Irmãs de Ferro. Elas são o equivalente feminino da Cidade do Silêncio/Irmãos do Silêncio, e modelam os adamas para fabricar as armas usadas pelos Caçadores de Sombras. Seu lema é "Fire tests gold", "o fogo testa o ouro".
* Muitas informações sobre eventos, fatos e pessoas anteriores, na história, nos são fornecidos!
* Para amantes do ship, como eu, temos muito nesse livro, uma vez que o relacionamento Magnus&Alec tem muito espaço na trama! :D :D :D.
O que não gostei:
Não posso dizer exatamente que é algo que eu não gostei. É mais como algo que me intriga, e continua sem uma explicação realmente definitiva. O interesse do Irmão Zachariah em Jace, ou nos Herondale como um todo. Creio que isso deve ser explicado no próximo, e último, livro da série, Cidade do Fogo Celestial.
Já de negativo mesmo, eu poderia comentar sobre o comportamento obsessivo de Clary por Jace. Parafraseando a obra, não importa o que ela ficaria devendo, nem a quem, se ao céu ou ao inferno, ela faria qualquer coisa por Jace. Mas bem, o amor nos torna isso, não é mesmo? Nos torna mentirosos, nos torna imprevisíveis, inconstantes. Passamos a ser dependentes. E se você nunca se sentiu assim, parabéns. Você ainda não caiu nas garras do amor, caro leitor. Não sabe o tamanho da sorte que tem.
Já de negativo mesmo, eu poderia comentar sobre o comportamento obsessivo de Clary por Jace. Parafraseando a obra, não importa o que ela ficaria devendo, nem a quem, se ao céu ou ao inferno, ela faria qualquer coisa por Jace. Mas bem, o amor nos torna isso, não é mesmo? Nos torna mentirosos, nos torna imprevisíveis, inconstantes. Passamos a ser dependentes. E se você nunca se sentiu assim, parabéns. Você ainda não caiu nas garras do amor, caro leitor. Não sabe o tamanho da sorte que tem.
Citação Preferida:
Nenhum comentário:
Postar um comentário