Resenha: Lado B



Livro: Lado B
Autor: Rodrigo Ziviani
Gênero: Crônicas, Contos
Editora: Coruja
Páginas: 104

   Sinopse:

Textos que refletem observação, revolta, romantismo, arte, sexo e, por que não, contradição? Você se emociona quando ele fala de amor, opina, intimamente consigo mesmo, quando ele critica o cinema ou a música, identifica-se quando ele traz à tona detalhes aparentemente banais do cotidiano. Mas você, acima de tudo, se diverte quando ele reclama. O livro é resultado de anos e anos de observações da sociedade, da mídia, das tribos e também do indivíduo, incluindo ele próprio, de dentro pra fora e de fora pra dentro de um contexto que muda o tempo todo, com a tecnologia, as mudanças de valores e costumes, com a moda que vem, vai e volta. Os textos que você vai ler a seguir são recheados de sensibilidade. Enquanto vai devorando as páginas, você vai parar muitas vezes para pensar, e outras tantas para rir.

(Sinopse padrão para Lado B, disponível na página online dedicada ao livro, no Skoob.)

   Na contracapa:

"Meu desafio é prazeroso: mostrar o lado B do mundo."

   Conhecendo o autor e a obra:

Jornalista e especialista em Linguagens Midiáticas e mestrando em Linguística. Esse é Rodrigo Ziviani. Natural de Batatais, estado de São Paulo, mas atualmente morando em Ribeirão Preto, também no estado de São Paulo; também atua como apresentador de TV, e é bem presente na internet, incluindo as redes sociais. Aqui você o blog pessoal, e aqui o perfil do Google Plus.
Reprodução do blog do Autor
O livro é um conjunto de crônicas bem humoradas e divertidas sobre fatos e situações do cotidiano do autor, e algumas também muito bem conhecidas por nós. Ele procurou dividir as histórias em blocos, nos quais houvessem elementos em comum às mesmas. Assim, encontramos as sessões: Ídolos que amo odiar, Não obrigado!, Em busca de mim, Cinematerapia e Dor de amor. E acredite, seja dando boas risadas ou o xingando devido as suas tiradas ácidas em cima dos artistas, tentando evitar aquelas situações que nos deixam de saco cheio mas em que não há como evitar a saia justa, falando sobre os destaques e fracassos do cinema do ponto de vista simples e objetivo do espectador tradicional ou se queixando das des/ilusões amorosas, a única certeza é a de que você irá atravessar alguns minutos do seu tempo de forma prazerosa e se pegar refletindo sobre esses detalhes (bobos ou não) da vida.

   O que mais gostei:

Longe de mim desmerecer o trabalho de ninguém, mas uma das coisas na qual tenho me focado muito ultimamente é a desmistificação dos 'heróis'. Por que convenhamos, a história (e sim, a boa e velha história com ''h') sempre é contada pelos vencedores. E o ensinamento é passado adiante, sem revelar os detalhes sutis e os pontos negativos (que existem sim) das grandes personalidades. Rodrigo nos traz um pouco disso, especificamente no trecho que segue: "...todos mortos aos 27, fazem parte de uma estirpe ultrapassada de ídolos que precisavam se autodestruir para que a obra significasse alguma coisa". E não era bem assim? De qualquer modo, em vários outros momentos vemos as reflexões do autor perante as peculiaridades da vida. Em alguns deles me senti conectado e me vi concordando. Em outros, nem tanto. Mas a vida segue.

O que realmente senti no livro de Rodrigo foi a vida se desenrolando, seguindo em frente. Foi como ver a vida através dos olhos de alguém que já deixou a adolescência para trás, mas não tão atrás. E que passa a ver tudo de forma um tanto diferente. E creio que também já estou chegando a esse ritmo.

   Citação Preferida:

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